Um dos principais objetivos dos brasileiros é a aquisição de um imóvel residencial. Seja para dar mais estabilidade ou tranquilidade — no aspecto familiar — um imóvel sempre foi, para muitos, símbolo de qualidade de vida. Mas como é possível alcançar esse objetivo? Quais tipos de investimentos devem ser feitos? Como juntar dinheiro para a aquisição futura de um imóvel? Estas perguntas serão respondidas neste post. Acompanhe!

Elimine qualquer dívida

Antes de pensar em como juntar dinheiro, é importante que você não deva mais nada a ninguém. Isso porque os juros cobrados pelos bancos no Brasil são muito superiores aos pagos para os valores investidos.

Dessa forma, não comece a guardar dinheiro se você ainda deve um financiamento de carro ou de algum bem de valor mais elevado. Quite tudo e só depois comece sua poupança para a aquisição do seu futuro imóvel.

Crie uma reserva para emergências

Com as dívidas zeradas, comece a criar uma reserva financeira para eventuais emergências. Afinal de contas, você não tem certeza se ficará sem emprego ou se precisará cobrir algum gasto com doença ou conserto em casa ou no seu veículo, por exemplo.

Verifique quanto você gasta por mês com as despesas básicas, incluindo aluguel, condomínio e os gastos de casa, mas excluindo os supérfluos, como idas ao shopping ou jantares em restaurantes. Junte um valor que seja equivalente ao intervalo de 3 a 6 meses dos seus gastos, dependendo da sua necessidade.

Essa reserva terá o objetivo de suprir fundos para o pagamento das despesas de casa enquanto você não se reestruturar, seja buscando outro emprego ou cobrindo outros gastos eventuais e inesperados.

Estude modalidades de investimento com melhor retorno

Agora sim! Quando você não dever mais nada e ainda tiver uma reserva para eventuais emergências, é hora de pensar com clareza no seu futuro imóvel. Crie uma espécie de pagamento parcelado a si mesmo. É como se você tivesse que pagar um boleto para o seu próprio fundo de investimento. Esse valor ajudará a “construir” o seu imóvel.

Há investimentos como os CDBs, fundos DI, Tesouro Direto, LCA e LCI, além de fundos multimercado, estes últimos mais arriscados, mas que podem oferecer uma rentabilidade maior. Cogite investir uma parte do valor neles se o seu prazo para resgatá-lo for superior a 4 ou 5 anos, por exemplo.

Durante esse período, é importante que você invista em conhecimento financeiro, seja a partir de cursos ou treinamentos — disponíveis tanto presencialmente ou a distância — ou por meio da contratação de um consultor financeiro, que poderá te explicar alguns conceitos financeiros e te indicar como juntar dinheiro da melhor maneira possível. Ao contrário do que se pensa, o que se gasta com esse tipo de profissional pode ser facilmente recuperado se você seguir exatamente o que será indicado. Aproveite e consulte o nosso guia prático de como investir seu dinheiro e comece agora a organizar suas finanças!