Quem acabou de se casar precisa superar os pequenos desentendimentos e diferentes opiniões para criar uma nova rotina de vida, não é mesmo? E isso inclui também o orçamento doméstico. É preciso se lembrar sempre de que, com um bom planejamento financeiro, a falta de grana definitivamente não será um problema na vida do casal. Ficou curioso para ver se a teoria funciona na prática? Então fique por dentro de nossas dicas para organizar o orçamento das finanças para recém-casados:

Controle de entradas e saídas

Se um de vocês já fazia um bom controle financeiro pessoal antes do casório, anotando suas despesas e receitas separadamente, o processo será fácil, bastando adaptar os registros para serem feitos pelos dois. Para tanto, é importante conversar com o parceiro para combinar como as despesas do casal serão compartilhadas e quais serão os limites de cada um nessa área, de acordo com quem ganha mais ou precisa assumir mais dívidas. Independentemente da combinação, no entanto, é essencial saber o quanto se está gastando.

Manutenção do nível de gastos

A vida de casado — que inclui aí também os amigados, claro — traz aquela vontadezinha incessante de jantar fora mais vezes, de conhecer novos lugares e de fazer diversos programas, não é mesmo? Mas procure segurar um pouco o ímpeto, pelo menos no início da relação sob o mesmo teto, tentando manter o ritmo da vida anterior, a fim de não arrecadar dívidas e despesas maiores do que aquilo com que os dois podem arcar.

Planejamento mensal

Não só é bom para a saúde financeira do casal, mas também para a riqueza da relação que os dois se reúnam a cada fim ou início de mês para criar um planejamento mensal de despesas. Com base nas anotações já feitas nos meses anteriores, vocês terão conhecimento de todas as despesas fixas e de mais ou menos quanto são os gastos variáveis — incluindo jantares, presentes e passeios, por exemplo. Façam uma projeção de quanto podem gastar naquele mês e se o dinheiro que têm já pupado, juntamente com o que vai entrar, será suficiente.

Corte de despesas

Como existe um orçamento mensal e uma proposta de planejamento financeiro, vocês sabem exatamente o quanto de seus recursos é destinado para várias áreas da casa e da vida a dois. Então vale a pena analisar também o que pode ser cortado — como um plano de TV a cabo muito caro ou a conta de telefonia extra de pouco uso — para juntar o que sobra e aproveitar em outras ocasiões mais interessantes.

Abertura para o diálogo

O casal deve ser sincero e honesto em relação a suas vontades e à capacidade de pagar suas contas. Nesse quesito, o diálogo é simplesmente vital. Para ter um bom planejamento financeiro e não adquirir dívidas à toa, é preciso muito acordo. Não se esqueça que quando não existe essa abertura os eventuais momentos de crise tendem a ficar ainda piores.

Colaboração máxima

Não é nada incomum que as partes de um casal tenham salários bem diferentes, não é verdade? Por isso é que o jogo entre os dois deve ser bastante transparente: cada um precisa ter espaço para seus próprios compromissos nas finanças, mas também deve contribuir com a quantia que for viável nas contas da casa e do casal.

Investimentos conjuntos

Quando se faz investimentos a médio ou longo prazos, acaba-se nutrindo um objetivo. E quando as pessoas se casam, muitos desses objetivos passam a ser comuns: a compra da casa própria, a aquisição de um carro, uma viagem ao exterior, a faculdade dos filhos e assim por diante. A ideia é que os dois possam unir forças para encontrar um investimento em que possam aplicar juntos, aumentando o poder do capital investido. Afinal, quanto mais é aplicado, maior é o retorno futuro. E isso é pensar em benefício do casal.

Viu como nem é tão complicado assim? E o planejamento financeiro de vocês, que acabaram de se juntar, como anda? Já sentaram para conversar sobre o assunto? Comente aqui e compartilhe seus planos e suas próprias dicas conosco!